Pode Crê
Um podcast sobre temas variados e inspiradores, criado para motivar, transmitir esperança e despertar reflexões em quem ouve.
Quero receber convidados especiais para diálogos envolventes, repletos de histórias, curiosidades e ideias que ampliam horizontes.
Desejo que as pessoas reflitam sobre temas variados e se eu fizer 1 pessoa repensar e mudar de rota pra melhor já teria valido a pena esse podcast.
Como Pastor, compartilho experiências sobre a bondade de Deus; como músico, exploro de forma criativa e artística os diferentes aspectos do dia a dia.
Pode Crê
Do Imigrante Charles Miller ao Penta: A história do futebol no Brasil. Ainda Somos os Melhores?
A paixão verde-amarela pela bola rola nos campos, nas ruas e nas memórias de todos nós brasileiros. Neste episódio emocionante, mergulhamos na fascinante jornada do futebol em nosso país - desde sua chegada pelas mãos de Charles Miller em 1894 até os gloriosos cinco títulos mundiais que nos tornaram a maior potência futebolística do planeta.
Descobrimos como um esporte inicialmente elitista rapidamente conquistou o coração do povo brasileiro, cruzando barreiras sociais e se tornando símbolo de nossa identidade nacional. O Bangu Athletic Club fez história ao escalar o primeiro jogador negro, Francisco Carregal, em 1905, abrindo caminho para a democratização que transformaria o futebol brasileiro em referência mundial.
Revivemos momentos épicos que ficaram gravados na memória coletiva - a primeira Copa conquistada em 1958 com um Pelé de apenas 17 anos; o time mágico de 1970 considerado por muitos o melhor da história; a emocionante conquista do tetra em 1994 e o penta em 2002. Mas também revisitamos feridas que fazem parte de nossa identidade como torcedores: o Maracanazzo de 1950 e o traumático 7x1 contra a Alemanha.
Para além dos campos, exploramos como o futebol se infiltrou profundamente em nossa cultura, gerando expressões que usamos no dia a dia e criando conexões instantâneas entre desconhecidos que se abraçam nas arquibancadas. Os números impressionam: metade da população mundial assistiu à Copa de 2018, fazendo do futebol o esporte mais popular do planeta por ampla margem.
O que torna o futebol tão apaixonante? Sua combinação única de simplicidade, emoção, imprevisibilidade e capacidade de criar memórias que carregamos por toda vida. Como no relato pessoal compartilhado no episódio, uma simples partida no recreio da escola pode ensinar lições de amizade e solidariedade que permanecem décadas depois.
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E aí Vai Cocu pra cobrança, ele e Tafarel Vai partir, cocu na perna esquerda, ele e Tafarel, sai, sai, sai, sai que é sua Tafarel Caiu certo o Tafarel pra fazer a defesa. Todos no gol, com o Tafarel Bajo e Tafarel. o, o, o, o, o, o, o, o, o, o, o, o, o É tetra, É tetra, o Brasil é tetra, campeão mundial de futebol.
Speaker 2:Olá, pessoal, sejam muito bem-vindos e muito bem-vindas a mais um episódio do nosso podcast. Como perceberam, hoje vamos mergulhar em uma das maiores paixões do povo brasileiro e também de bilhões de pessoas em todo o planeta o futebol. Vamos contar a história do futebol no Brasil, entender por que ele se tornou parte da nossa identidade nacional, trazer números impressionantes sobre sua popularidade em comparação com outros esportes e, no final, refletir sobre por que o futebol é, sim, o esporte mais apaixonante do mundo. Aqui no Pode Crer Em campo os maiores times do Brasil Atlético Mineiro, bahia, botafogo, ceará, corinthians, cruzeiro, flamengo, fluminense, fortaleza, grêmio, internacional, juventude, mirasol, palmeiras, Red Bull, barragantino, santos, são Paulo, sport, vasco e Vitória. Esses são os principais times do Brasil em 2025.
Speaker 2:Vamos falar um pouco de como chegou o futebol no Brasil. Bom, quem inventou o futebol foram os ingleses no meio, lá do século XIX. Bom, quem inventou o futebol foram os ingleses no meio, lá do século XIX. As primeiras regras padronizadas surgiram em 1863, quando a Football Association foi fundada. Mas como esse esporte atravessou o oceano e chegou ao Brasil? A história mais famosa aponta para Charles Miller, filho de imigrantes escoceses que estudou na Inglaterra e voltou para São Paulo em 1894, trazendo na sua mala duas bolas de couro um livro de regras e ver o sonho do futebol crescer no Brasil. De início o futebol era praticado apenas pela elite paulistana em clubes fechados, mas rapidamente, rapidamente, o esporte ultrapassou as cercas dos clubes sociais, chegou às fábricas, aos bairros operários e às ruas.
Speaker 2:O futebol, gente, exigia muito pouco, bastava uma bola ou alguma coisa que parecesse com uma bola e um espaço para jogar. Foi aí que o futebol ganhou a cara do Brasil popular, democrático, acessível a todos. E eu quero fazer uma menção honrosa, claro, ao meu bairro de coração, bangu. Sim, porque o Bangu foi o primeiro time do Brasil a ter um jogador negro, francisco Carregal. Isso, gente, em 1905, vamos lá, bangu. Isso era inconcebível, mas o futebol fez isso. Une pobres, ricos, famosos, anônimos, brancos e negros.
Speaker 2:Na década de 1930 o futebol começou a se profissionalizar. Os campeonatos estaduais ganhavam força e jogadores icônicos começavam a surgir. O rádio, grande meio de comunicação da época, ajudou a espalhar a beleza da bola. Em 1930, o Brasil participou da sua primeira Copa do Mundo lá no Uruguai. Não conquistamos o título, mas a chama estava acesa. Aliás, o Brasil, gente, é o único time do planeta que participou de todas as edições de Copa do Mundo. Esse ano será aqui, nos Estados Unidos, Canadá e México.
Speaker 2:Em 1938, aconteceu algo extraordinário Diamante Negro, o Leônidas da Silva brilhou inventando a bicicleta, sim, colocando o Brasil entre as grandes seleções do mundo. Mas a consagração mesmo viria em 1958, na Suécia, quando um jovem de apenas 17 anos chamado de Pelé encantou o mundo e ajudou o Brasil a conquistar a sua primeira Copa. Edson Arantes do Nascimento, o rei do futebol. Pelé. O Brasil terra do futebol arte.
Speaker 2:Por causa de Pelé, de 1958 até 1970, o Brasil viveu sua primeira era de ouro. Foram três copas em 12 anos 58, 62 e 1970. Aliás, esse time de 70 tinha ninguém nada menos que Pelé, é claro. Garrincha, tostão, rivelino, jairzinho, carlos Alberto Torres. Em 1970, no México, o Brasil venceu a Itália por 4 a 1 na final, trazendo para casa a taça Julius Rimet. Muitos consideram aquele time o melhor time da história do futebol mundial. Aliás, eu coloco o time de 1982, com Zico e companhia, também como um dos melhores da história. Mas o futebol também é feito de derrotas dolorosas. Em 1950, o Brasil perdeu a final em pleno Maracanã, lá no Rio de Janeiro. Gente com 200 mil pessoas naquele jogo, naquela época podia colocar quantas pessoas coubesse. Foi uma tristeza nacional, aliás mundial, porque todos amavam o futebol brasileiro.
Speaker 1:Olha a bola chegar E é gol, Gol da Alemanha. Chega de novo Gol da Alemanha.
Speaker 2:Chame de novo 7 a 0 para a Alemanha, a maior derrota que a nossa seleção sofreu até hoje. Aliás, eu nunca tive coragem de reassistir aquele jogo, nem ver aqueles gols. Quem não se lembra onde estava naquele dia fatídico? né 7x1 para a Alemanha. Essas feridas, na verdade, por mais doloridas que sejam, também fazem parte da nossa identidade, a identidade do torcedor, porque no futebol a alegria é enorme, mas a tristeza também, o que nos faz lembrar que a vida é feita também de vitórias e derrotas. E talvez seja justamente essa montanha-russa emocional que torne o futebol tão apaixonante. Me permita falar um pouco de números. Particularmente gosto do futebol americano e também do basquetebol, mas os números da audiência são irrisórios quando comparados com o nosso futebol. E por que isso é importante? Porque alguns querem aferir a qualidade do esporte ao número de adesão e se isso for contabilizado, o nosso futebol passou todo mundo disparado. De acordo com a FIFA, mais de 3,5 bilhões de pessoas assistiram a Copa do Mundo de 2018 na Rússia. Isso significa que metade da população do planeta parou para ver a bola rolar Em perspectiva. Observe comigo O Super Bowl, que é o maior evento do futebol americano, reúne cerca de 100 milhões de pessoas em audiência. A final do NBA do basquete alcança uma média de 20 a 30 milhões. Já uma final de Copa do Mundo chega facilmente a 1 bilhão de espectadores simultâneos na Ásia, toda a Europa, américa do Sul, américa Central e Oceania. Quando falamos de praticantes, o futebol também lidera São mais de 250 milhões de jogadores ativos no mundo inteiro E no Brasil Mais de 70% da população torce para algum time E com o Flamengo liderando de forma disparada aqui, sem clubismo algum. Aliás, o Flamengo está fazendo uma petição à ONU para que a torcida do Flamengo seja reconhecida como a primeira nação cultural do mundo. Aí, eu deixo vocês votarem nesse aspecto.
Speaker 2:Nenhum outro esporte mobiliza tanto E o futebol também é uma expressão cultural. Existem expressões que derivam do futebol. Quer exemplos? Quando alguém estava quase fechando um negócio e desistiu, o que nós dizemos Estava na marca do pênalti, algo muito fácil, mas a pessoa perdeu a oportunidade. Era só empurrar a bola para a rede e sair para o abraço. Quando alguém se aposenta, dizemos pendurou as chuteiras, alguém deu uma mancada, deu uma bola fora. A menina não olha para o rapaz, não dá bola para ele. Alguém cometeu um vacilo, pisou na bola, parecia que ia dar certo, bateu na trave. São expressões que nós usamos no dia a dia no Brasil E, como vocês viram, o futebol não é só números, é cultura, identidade e também é arte.
Speaker 2:No Brasil ele aparece nas músicas, nos filmes, na literatura, nas pinturas. É o futebol que faz o desconhecido abraçar o desconhecido na arquibancada. Quando você vê o pessoal se abraçando nas arquibancadas depois de um gol, você acha que são amigos de infância, gente, nunca se viram antes. Mas aquele gol equaliza as pessoas e todo mundo se abraça, chorando, se consolando, naquele momento maravilhoso que é o momento do gol. É o futebol que faz vizinhos se reunirem para assistir jogos decisivos. Ele une as pessoas e também, às vezes, separa. Depois da era de Pelé e Garrincha, vieram outros ícones como Zico, reinaldo, sócrates, romário, bebeto, ronaldo, fenômeno, ronaldinho, gaúcho, kaká, neymar, hulk, alex Djalminha, e atualmente Estevam um dos maiores craques dessa geração. Cada geração, claro, teve seus heróis e cada Copa seus momentos.
Speaker 2:Em 94, por exemplo, aqui nos Estados Unidos, o Brasil venceu nos pênaltis contra a Itália. O Brasil venceu nos pênaltis contra a Itália, quebrando um jejum de 24 anos. Quando o Bádio jogou aquela bola nas alturas, uma comemoração em todo o Brasil. O Brasil explodiu junto com Galvão Bueno, narrando que era tetra, é tetra, é tetra, abraçado com o saudoso Pelé. Em 2022, na Coreia e no Japão, ronaldo brilhou e garantiu o pentacampeonato.
Speaker 2:Eu me lembro que estávamos com um grupo jovem nessa final, lá em Cape Cod, carla, grávida do Caio, e quando o Brasil foi campeão, nós saímos para o meio da cidade balançando a bandeira. Os americanos olhando aquilo sem entender nada não entenderam a alegria daqueles jovens balançando a bandeira. Os americanos olhando aquilo sem entender nada, não entenderam a alegria daqueles jovens balançando a bandeira brasileira. E até hoje, gente, nenhum outro país conquistou cinco títulos mundiais a não ser o Brasil. Mas o Brasil não anda muito bem.
Speaker 2:O futuro do futebol brasileiro está agora nas mãos de um italiano que venceu tudo na vida. Estamos com uma expectativa enorme com o Carlos Ancelotti, para que possa brilhar esse ano com seu elenco estrelado, com o Estevam e companhia. Quem sabe, um gol de Pedro na final aqui nos Estados Unidos? Vamos Brasil De bicicleta. Seria então mais emocionante ainda. Mas o Brasil continua sendo um celeiro mundial de craques. Nossos jogadores estão espalhados pelas maiores ligas do mundo.
Speaker 2:O futebol, na verdade. Ele proporciona uma vida melhor para aqueles que saíram da periferia da pobreza e brilham pelo mundo afora. Mas não se iluda porque apenas 0,12%, segundo a CBF, ganha mais de 200 mil reais por mês. Segundo dados da própria CBF, 80% dos atletas de carteira assinada ganham apenas um salário mínimo por mês Números assustadores. Clubes como Flamengo, palmeiras, são Paulo, atlético, cruzeiro, corinthians, grêmio, internacional e tantos outros seguem revelando talentos e lotando os estádios. O desafio é fortalecer o futebol nacional, manter a competitividade e, quem sabe, voltar a levantar mais uma Copa do Mundo, de preferência aqui nos Estados Unidos, sob os nossos olhos E por que o futebol é o esporte mais apaixonante do mundo.
Speaker 2:O futebol é simples, democrático e universal. Mistura técnica, emoção, imprevisibilidade e drama. Imprevisibilidade porque é o único esporte em que o mais fraco pode surpreender o mais forte. Onde cada segundo pode mudar tudo, mas acima de tudo o futebol cria memórias coletivas. Todos lembram onde estava no dia de um grande jogo, todos têm na memória um gol histórico, todos carregam uma história de infância com uma bola.
Speaker 2:Eu mesmo me lembro de um amigo chamado ricardinho, o melhor da escola, e de como ele se mostrou que era meu amigo em uma partida de futebol que eu quase não joguei. E vocês vão entender, há algumas tradições nas periferias, nos subúrbios e canteiros interiores do Brasil. Dois meninos tiram par ou ímpar e assim começam a escolher o time. Normalmente o melhor do time nem presta atenção nessas escolhas, porque ele sabe que ele vai ser escolhido. No meu caso, eu estava ali parada acompanhando a escolha, nome a nome, esperando meu nome ser chamado e no último nome, escolher um menino que tinha um apelido de nega maravilha óculos, fundo de garrafa, praticamente cego.
Speaker 2:Claro que eu tô exagerando, mas enfim, escolheram esse meu amigo, o Nega Maravilha. Ele não se importava que fosse chamado assim e eu fiquei muito triste. E como na gíria, futebol se diz eu fui barrado. O Ricardinho me viu saindo de cabeça baixa e me chamou. Ele perguntou você não vai jogar? eu disse bom, eu fui barrado, não me escolheram.
Speaker 2:Eu jamais vou esquecer o que o Ricardinho fez. Ele disse assim se o Clécio não jogar, também não jogo. Ele era o melhor da escola inteira, baixinho, ágil, chutava com as duas, um verdadeiro craque. Além disso, era irmão do Malvadeza, lá da Vila Vintém, ou seja. Ricardinho era intocável. Quebraram a regra não por causa de mim, mas por causa dele. Eu era tão café com leite, gente, que joguei do lado do Ricardinho, sendo um jogador a mais E eu, sem orgulho nenhum, fiquei feliz em participar daquela partida.
Speaker 2:Foi uma partida de futebol que eu vi um amigo se posicionar ao meu favor. Quase abriu mão de jogar numa partida no recreio. Quem já jogou na hora do recreio sabe você tem meia hora para jogar, porque o sinal vai tocar e você tem que subir. Nunca vou esquecer o Ricardinho. Um grande abraço, ricardinho. É por isso que o futebol não é apenas um esporte ele é emoção compartilhada E talvez seja por isso que, mesmo em um mundo cada vez mais dividido, o futebol continua sendo a linguagem universal da humanidade. Bem pessoal, espero que você tenha gostado dessa viagem pela história, pelos números e principalmente, pela emoção que o futebol pode proporcionar. Também espero que o futebol nunca estrague uma amizade, muito menos leve a violência, nos afaste da casa de Deus ou nos tire o nosso bom humor Porque afinal de contas, como na vida, às vezes ganhamos, às vezes perdemos. Compartilhe esse podcast no grupo de amigos, envie para alguém. Nos ajude a promovê-lo Se quiser anunciar aqui 978-836-0927. Aguardo o seu WhatsApp. Meu nome é Clécio e esse é o Pode Crer.
Speaker 2:Até a próxima se Deus quiser, Tchau pessoal.
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