Pode Crê
Um podcast sobre temas variados e inspiradores, criado para motivar, transmitir esperança e despertar reflexões em quem ouve.
Quero receber convidados especiais para diálogos envolventes, repletos de histórias, curiosidades e ideias que ampliam horizontes.
Desejo que as pessoas reflitam sobre temas variados e se eu fizer 1 pessoa repensar e mudar de rota pra melhor já teria valido a pena esse podcast.
Como Pastor, compartilho experiências sobre a bondade de Deus; como músico, exploro de forma criativa e artística os diferentes aspectos do dia a dia.
Pode Crê
Gente Que é Grata é Tudo de Bom
A palavra é pequena, mas o efeito é imenso: gratidão muda humor, saúde, relações e até o rumo da vida. Partimos de uma base científica sólida, citando pesquisas de Robert Emmons sobre diários de gratidão e seus impactos em sono, energia, dores e generosidade. Depois, seguimos por histórias que iluminam o conceito em três dimensões: hábito que reprograma a atenção, resistência que preserva sentido no caos e reconciliação que cura vínculos cansados.
Caminhamos com Janice Kaplan e sua decisão simples de acordar perguntando “de que posso ser grata hoje?”, prática que devolveu leveza ao cotidiano e afinou o olhar para o que sustenta a alegria. Trazemos também Viktor Frankl, que, diante do horror, preservou a liberdade de escolher a atitude e encontrou beleza em um pôr do sol, lembrando que gratidão não é negar a dor, e sim resgatar agência. No núcleo das relações, exploramos o poder de cartas e gestos específicos de apreço, mostrando como famílias e casais saem da defensiva quando o esforço é reconhecido com clareza e sinceridade.
A história de Daniel e Mr. Williams fecha o arco com força emocional: um professor que enxergou potencial em um aluno rotulado, e uma gratidão tardia que pagou contas, salvou uma vida e criou uma fundação para formar docentes extraordinários. Saímos com práticas diretas para você aplicar agora: escrever três motivos de gratidão, enviar uma mensagem concreta para quem te ajudou e realizar um ato silencioso de bondade. Dê o play, compartilhe com alguém que precisa ouvir e conte para nós: quem merece seu “obrigado” hoje? Assine, deixe sua avaliação e espalhe essa mensagem para mais pessoas viverem a gratidão como estilo de vida.
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Olá, tudo bem pessoal? Sejam bem-vindos e bem-vindas a mais um episódio do seu podcast, o Podcast Pode Crê. Não se esqueça de compartilhar esse podcast. Sabe por quê? Porque hoje vamos falar sobre gratidão, já que estamos no mês do dia de ação de graças aqui nos Estados Unidos. Vamos aproveitar esse clima de gratidão e aprender um pouco sobre esse tema revelador aqui no seu podcast. Pode crer? Talvez haja alguém que tenha sido ingrato com você, ou talvez alguém que esteja sendo ingrato com você. Não há muita coisa a fazer com a parte alheia, porque não podemos forçar ninguém a nos amar e muito menos ser gratos a nós? Mas agora uma pergunta confrontadora: será que não há alguém frustrado conosco esperando uma palavra de agradecimento? Eu acho que vale a pena refletir sobre isso. Temas como esses precisam falar primeiro conosco. Gratidão, sim, essa palavra é tão pequena e poderosa. Você já parou para pensar que a gratidão pode mudar o seu humor, seu dia, sua saúde e até o rumo da sua vida? E eu não estou exagerando. Estudos científicos, histórias reais e experiências relatadas por autores renomados mostram que a gratidão é uma força das forças mais potentes que nós, seres humanos, podemos cultivar. Mas calma, não vamos aqui falar apenas de números ou conceitos. Hoje eu quero te levar por uma viagem, uma viagem que passa por algumas histórias reais, inspiradas em livros que mudaram a forma como o mundo enxerga o poder da gratidão. Prepare-se, a cada minuto eu te prometo que você vai descobrir algo que talvez você nunca tenha percebido antes. Antes de mergulharmos nas histórias, é importante entender por que a gratidão é tão poderosa. Robert Emmons, um dos maiores pesquisadores do mundo sobre gratidão e autor do livro Thanks, realizou estudos impressionantes. Ele pediu que um grupo de pessoas escrevesse durante dez semanas três coisas pelas quais eram gratas. Os resultados? Eles se exercitaram mais, dormiram melhor, sentiram menos dores, tinham mais entusiasmo e energia. E até ficaram mais generosos. E você quer saber a parte mais surpreendente? Isso tudo aconteceu apenas por escrever motivos de gratidão. Agora pare e pense. Se pequenas práticas já transformam tanta coisa, o que aconteceria se a gratidão fosse um estilo de vida? Pense nisso. É aí que entram as histórias de hoje. Por exemplo, The Gratitude Diaries Kaplan. Imagine o seguinte: você acorda um dia e percebe que, apesar de tudo estar certo na sua vida, falta algo, falta leveza, falta alegria, falta sentido. Foi exatamente isso que Janice Kaplan sentiu. Ela era uma jornalista, tinha uma carreira brilhante, uma família amorosa, mas vivia constantemente cansada, estressada e insatisfeita. Então, na virada do ano, fez uma promessa para si mesmo. Durante um ano inteiro eu vou viver com gratidão. Ela não fazia ideia do que isso significava, mas decidiu começar de maneira simples, a cada manhã, antes de pegar o celular, antes de pensar nas obrigações, antes de fazer qualquer coisa. Ela respirava fundo e perguntava De que eu posso ser grata hoje. No começo era difícil. A mente insistia em lembrar dos problemas, mas ela persistiu. Com o tempo, algo extraordinário aconteceu. Ela começou a enxergar beleza nos detalhes: a gentileza de um desconhecido, o riso espontâneo dos filhos, a comida quente e até mesmo o silêncio. A gratidão reorganizou a sua mente, e quando a mente muda, hum, tudo ao redor muda também. No final do ano, Janice percebeu algo profundo. A gratidão não muda apenas o que você vê, ela muda o que você é. Agora reflita, se um ano pode transformar tanto, o que poderia acontecer se você começasse hoje? E não se preocupe, essa pergunta vai ficar ecuando. Ainda temos mais pela frente. Você percebeu? A primeira história nos mostra que gratidão é escolha. Mas a próxima, a próxima mostra que às vezes ela é sobrevivência. E essa história é baseada no livro The Man's Search for Meaning, de Victor Frank. Victor Frank, psiquiatra austríaco, foi prisioneiro em campos de concentração nazistas. Sim, o cenário mais brutal e desumano que a humanidade já conheceu. Lá onde tudo faltava. Faltava comida, liberdade, dignidade e segurança. Frank percebeu algo quase inacreditável. Mesmo no sofrimento extremo, ainda existe espaço para um sentimento humano que ninguém pode tirar. A gratidão pelo que permanece. Ele escreve um momento marcante. Um dia, depois de horas de trabalho forçado, frio cortante, fome que doía nos ossos, ele viu um pôr do sol. Apenas isso, um pôr do sol. As cores laranjas, rosas e violetas pareciam dizer ainda existe beleza, ainda existe algo maior do que a dor. Rank escreveu depois que muitos prisioneiros encontravam, nesses pequenos instantes, uma forma invisível para continuar vivos. Ele tem uma frase famosa, inclusive citada por mim aqui várias vezes: tudo pode ser tirado de um homem, exceto uma coisa, a liberdade de escolher sua atitude diante das circunstâncias? Muito profundo isso. Escolha após escolha, gratidão após gratidão, ele sobreviveu. E não apenas sobreviveu, transformou sua experiência em um dos livros mais impactantes do século. Agora eu te pergunto, se Frank encontrou gratidão em meio ao horror, o que te impede de encontrá-la no seu dia comum? Pense nisso. Até agora vimos a gratidão como hábito, depois como resistência. Agora veremos a gratidão como reconciliação com a vida, com os outros e principalmente consigo mesmo. Baseado em pesquisas e relatos de The Hall of Happiness, de Sonja Libor Minsky. Psicóloga e pesquisadora, estudou que famílias estavam emocionalmente desconectadas: casal que mal conversavam, pais e filhos que viviam em conflito, irmãos que pareciam estranhos dentro de casa. Em um dos seus relatos, ela conta a história real de uma mulher chamada Lisa. Lisa era mãe de dois adolescentes e vivia exausta. O marido trabalhava demais, os filhos pareciam distantes e ela sentia que a família estava se desfazendo aos poucos. Foi então que, durante uma sessão de terapia em grupo, ela recebeu um desafio escrever cartas de gratidão para sua família. Ela riu, achou bobo, mas decidiu cantar. Na primeira carta para o marido, ela escreveu Obrigado por trabalhar tanto pela nossa casa. Eu sei que você faz tudo isso por nós. Ele chorou ao ler a carta. Mas não porque estava emocionado com a frase. Ele chorou porque nunca haviam dito isso para ele antes, nunca. Depois vieram as cartas para os filhos. Lisa escreveu sobre pequenas coisas o sorriso do filho mais velho, o senso de humor do mais novo, a gentileza que às vezes passava despercebida. Algo começou a acontecer. Os filhos mudaram o tom de voz, o marido começou a chegar mais cedo, a casa ficou mais leve, as brigas diminuíram e tudo começou com gratidão. Lil Bromeschi concluiu que quando expressamos gratidão, criamos conexões que antes estavam escondidas. Imagine agora um corredor escolar estreito, cheio de giz no ar. Final de tarde, as luzes piscam, alunos gritam de um lado e do outro, e no meio do caos há um professor recolhendo papéis amassados de cima da mesa. Esse é Mr. Williams. E é nessa sala que começa uma das histórias mais bonitas sobre gratidão tardia. Daniel tinha 14 anos e carregava nos olhos aquele brilho que só quem sofre tenta esconder. Vivia de lar temporário em lar temporário, nos foster home. Era o típico aluno que todos diziam perdido, caso sem solução. Rebelde, sim, inteligente, muito mais do que deixava transparecer. Em dias bons, Daniel era apenas quieto. Em dias ruins, explodia. Livros voavam, portas batiam, professores suspiravam. Era uma questão de tempo que ele seria expulso da escola e viraria estatística. Mas Mr. William tinha um olhar diferente. Não via um problema, via um pedido de socorro. Numa tarde chuvosa, depois de Daniel ser expulso da sala pela terceira vez naquela semana, o professor se aproximou devagar, sentou ao seu lado e disse: Daniel, eu vejo você. E mesmo que ninguém mais veja, eu vejo quem você pode ser. Daniel riu com desprezo, mas lá no fundo aquilo doeu, porque era a primeira vez que alguém dizia algo assim. Sem avisar ninguém, Mr. Williams inscreveu o garoto num concurso de redação. Nos poucos trabalhos que Daniel entregava, ele mostrava uma habilidade escondida em escrever. Para surpresa de todos, menos de Mr. Williams, ele ganhou em segundo lugar. No dia da premiação, o professor colocou a mão no ombro dele e falou: Hoje você provou uma coisa, você consegue, e um dia vai entender o que isso significa. Daniel não respondeu, mas guardou aquilo num lugar tão profundo que ele não sabia. Os anos passaram, cada um seguiu a sua vida, e a gratidão ficou adormecida por 30 anos. Daniel agora era um outro homem, empresário, palestrante e influenciador na área de educação. Subia em palcos, era aplaudido, dava entrevistas, e sempre, sempre mencionava um professor que acreditou nele, mas nunca voltou para agradecer. Por medo, por vergonha. Na verdade, nem mesmo ele sabia porque nunca voltara para agradecer. Até que uma ligação mudou tudo. Era sua irmã com a voz embargada. Danny, seu professor, Mr. Williams, ele está muito doente. Está sozinho. Houve um silêncio. Um silêncio pesado, esmagador. Naquela noite, Daniel sentou no sofá da sala, sem conseguir respirar direito. Lembranças que ele havia enterrado voltaram como um filme acelerado. O olhar firme do professor. A frase escrita lápis, Você pode mais. O dia da redação, a mão no ombro, a fé que ninguém mais teve nele. Então ele chorou. Pela primeira vez em muitos anos, era hora - hora de agradecer. Nos dias seguintes, Daniel fez o impossível acontecer. Contactou o hospital, cuidadores, advogados. Assinou papéis, organizou cirurgias, pagou tudo - absolutamente tudo, de forma anônima. No dia que Mr. Williams recebeu a alta, os médicos lhe entregaram uma pasta com todos os documentos. Ele folheou, confuso, tentando entender quem havia pago aquela conta altíssima. Então viu no final da última página escrita à mão: Obrigado por acreditar em mim, quando nem mesmo eu acreditava em mim mesmo. Daniel O professor levou a mão à boca, as lágrimas começaram a cair sem ele perceber, as mãos tremiam, a respiração falhou, e ele sussurrou. Meu Deus, ele se lembrou de mim. Era como se o passado inteiro tivesse voltado numa onda de luz, mas Daniel ainda não havia acabado. Algumas semanas depois, um evento nacional de educação anunciou a criação de uma fundação inédita: The Williams Teaching Fellowship, um programa de bolsas de estudo para formar professores extraordinários, professores que mudam destinos, como ele. Quando Mr. Williams foi homenageado, já recuperado, a plateia inteira ficou de pé. E Daniel, emocionado, disse no palco: Eu sou o homem que sou hoje, porque um professor viu o melhor em mim, quando nem mesmo eu via. Esta fundação é meu obrigado. Não ao professor que me ensinou literatura, mas ao professor que me ensinou a acreditar. O público chorava, o professor chorava, Daniel chorava. E naquele momento ficou claro: a gratidão pode atrasar, mas quando chega ela transforma tudo. Agora pense, quantas conexões você precisa e poderia reforçar ou recuperar se simplesmente começasse a agradecer? Às vezes, uma amizade que não é mais como antigamente. Uma palavra de gratidão pode mudar tudo isso, mas isso exige humildade. Mas tente. Hoje você ouviu falar dessas quatro histórias: uma mulher que encontrou alegria na simplicidade, um homem que encontrou esperança no impossível, uma família que encontrou cura na expressão sincera de gratidão, e um jovem que se recuperou a tempo de agradecer a alguém que acreditou nele, mesmo quando ele não acreditava em si mesmo. Quatro histórias diferentes. Um ponto em comum, a gratidão muda tudo. Ela muda você, ela muda a sua mente, ela muda os seus relacionamentos, ela muda a maneira como você enxerga a vida. Mas antes de terminar esse podcast, eu quero te perguntar sobre o que você é grato? Pare e pense. Não precisa responder rápido. Respire, sinta e reconheça. A gratidão não precisa esperar o momento perfeito, ela cria o momento perfeito. E se você quiser transformar os seus próximos dias, semanas ou até mesmo anos, comece com algo simples. Agradeça por três coisas. Hoje, agora, pare e pense. Porque no fim a gratidão não é apenas um sentimento, é uma forma de viver. Muito obrigado por estar aqui comigo nesse episódio. Que a gratidão te acompanhe e que ela transforme o seu caminho e seja um estilo de vida. E eu agradeço a Deus, sim. Agradeço a Deus que me deu uma oportunidade de poder ter um podcast, transmitir algo a vocês que estão me ouvindo. E eu com certeza não seria ninguém se não fosse esse Deus que está lá do alto olhando pra mim e ao meu lado e sempre me protegendo, me dando uma família maravilhosa, amigos, me dando tudo aquilo que eu preciso pra ser feliz. Talvez eu não tenha tudo que amo, mas com certeza eu amo tudo que eu tenho, como já dizia uma frase antiga. Muito obrigado, gente. Deus abençoe. Happy Thanksgiving, feliz dia de ação de graças pra vocês todos. Deus abençoe e não se esqueça, seja grato. Gratidão é um estilo de vida. Até logo, pessoal. Esse foi o nosso podcast. Pode crer.
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